Os Povos Bárbaros

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A decadência do Império Romano do Ocidente foi acelerada pela invasão de Povos Bárbaros. “Bárbaros ” era a denominação que os Romanos davam áqueles que viviam fora das fronteiras do Império e não falavam o Latim.
Entre os Povos Bárbaros, os Germanos foram os mais significativos para a formação da Europa Feudal. A sua organização política era bastante simples. Na época de paz eram Governados por uma Assembleia de Guerreiros, formada pelos homens da Tribo. Essa Assembleia não tinha poderes legislativos e suas funções restringiam-se à interpretação dos costumes. Também decidia as questões de guerra e de paz ou se a Tribo deveria migrar para outro local.
Na época de guerra, a Tribo era governada por uma instituição denominada "Comitatus". Era a reunião de Guerreiros em torno de um Líder Militar, ao qual todos deviam total obediência. Esse Líder era eleito e tomava o título de "Herzog" .
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Os Germanos viviam de uma Agricultura rudimentar, da caça e da pesca. Não tendo conhecimento das técnicas Agrícolas, eram semi-nómadas, pois não sabiam reaproveitar o solo esgotado pelas plantações.
A propriedade da terra era colectiva e quase todo trabalho era executado pelas Mulheres. Os Homens, quando não estavam caçando ou lutando, gastavam a maior parte de seu tempo bebendo ou dormindo.
A Sociedade era Patriarcal, o Casamento monogâmico e o adultério severamente punido. Nalgumas Tribos proibia-se até o Casamento das viúvas. O direito baseava-se nos costumes.
A Religião era Politeísta e adoravam as forças da Natureza. Os principais Deuses eram(os que os Vikings tinham também...): Odin , o Protector dos Guerreiros; Thor , o Deus do Trovão; e Fréia , a Deusa do Amor. Acreditavam que somente os Guerreiros Mortos em combate iriam para o Valhala , uma espécie de Paraíso. As Valquírias , Mensageiras de Odin , visitavam os campos de Batalha, levando os Mortos. As pessoas que Morriam de velhice ou doentes iriam para o Reino de Hell , onde só havia Trevas e muito frio.
Devido à expansão do Império, a partir do século I, os Romanos mantinham contacto pacífico com Povos Bárbaros, principalmente com os Germanos. Muitos destes Povos migraram para o Império Romano e chegaram a ser utilizados no Exército como Mercenários. Porém, no século V, os Germanos foram pressionados pelos belicosos Hunos,de origem Asiática,que se deslocaram em direcção à Europa e atacaram os Germanos, levando-os a fugir. Estes, acabaram por invadir o Império Romano, que enfraquecido pelas crises e Guerras internas, não resistiu às Invasões e decaiu.
No Antigo Mundo Romano nasceram vários Reinos Bárbaros;
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O Reino dos Visigodos : situado na Península Ibérica, era o mais Antigo e extenso. Os Visigodos ocupavam estrategicamente a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, que lhes permitia a supremacia Comercial entre a Europa Continental e insular. O Reino dos Ostrogodos: localizam-se na Península Itálica. Os Ostrogodos esforçaram-se para proteger o património Artistico-Cultural de Roma.
Restauraram vários Monumentos, para manter viva a memória Romana. Conservaram a organização Político-administrativa Imperial, o Senado, os funcionários públicos Romanos e os Militares Godos.
O Reino do Vândalos: o Povo Vândalo atravessou a Europa e fixou-se no Norte da África. Nesse Reino houve perseguição aos Cristãos, cujo resultado foi a migração em massa para outros Reinos, provocando falta de trabalhadores, e uma diminuição da produção.
O Reino dos Suevos: surgiu a Oeste da Península Ibérica e os Suevos viviam da Pesca e da Agricultura. No final do século VI, o Reino foi absorvido pelos Visigodos, que passaram a dominar toda Península.
O Reino dos Borgúndios: os Borgúndios migraram da Escandináva, dominaram o Vale do Ródano até Avinhão, onde fundaram o seu Reino. Em meados do século VI, os Borgúndios foram dominados pelos Francos.
O Teino do Anglo-Saxões: surgiu em 571, quando os Saxões venceram os Bretões e consolidaram-se na região da Bretanha.
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No processo de Invasão e formação dos Reinos Bárbaros, deu-se ao mesmo tempo, a " Barbarização " das populações Romanas e a " Romanização " dos Bárbaros. Na economia, a Europa adoptou as práticas económicas Germânicas, voltada para a Agricultura, onde o Comércio era de pequena importância. Apesar de dominadores, os Bárbaros não tentaram destruir a Cultura Romana; ao contrário, em vários aspectos assimilaram-na e revigoraram-na. Isso se deu, por exemplo, na organização política. Eles que tinham uma primitiva organização Tribal, adoptaram parcialmente a instituição Monárquica, além de alguns mecanismos e normas de Administração Romana. Muitos Povos Bárbaros adoptaram o Latim como a Língua oficial. Os novos Reinos converteram-se progressivamente ao Catolicismo e aceitaram a autoridade da Igreja Católica, à cabeça da qual se encontrava o Bispo de Roma. Com a ruptura da Antiga unidade Romana, a Igreja Católica tornou-se a única instituição Universal Europeia. Essa situação deu-lhe uma posição invejável durante todo o Medievalismo Europeu.
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