Cristovão Colombo, Sua Vida

Cristóvão Colombo ( 1437/1448 — 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador europeu, responsável por liderar a frota que alcançou a América em 12 de Outubro de 1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha. Empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objetivos de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.

Embora existam grandes controvérsias quanto à sua origem, a teoria mais aceite desde 1892 é a genovesa, com base em certos testemunhos que assim o referem desde o final do século XV.
No entanto, o primeiro testemunho sobre a sua origem foi nos dado por duas vezes em 1486 no livro de contas de Pedro Diaz de Toledo quando este se referia a Colombo por "El Portugues".
Alguns autores referem-no também milanês, dado haver disputas fronteiriças entre os Estados de Milão e Génova à época do seu nascimento.

Atualmente, alguns autores levantam hipóteses tão distintas quanto ele ter nascido em Portugal, na Catalunha, no País Basco, na Galiza, na Córsega, na França e até mesmo na Grécia, atribuindo-lhe, entre esses, alguns ainda, ascendência judaica.
Segundo a teoria mais aceite, Colombo teria sido um tecelão de seda genovês, um homem simples da plebe. Apesar dessa origem simples, Colombo teria bons conhecimentos de várias línguas (como o latim e o hebraico), de matemática, de cosmografia, de geometria, além de conhecer todos os instrumentos de marinha e navegação, a ponto de ter sido considerado por alguns como o mais instruído homem do mar em toda a Espanha.

Alguns historiadores têm procurado demonstrar que o navegador mentia propositadamente a Castela para ajudar Portugal, como espião do rei D.João II e que tinha a ajuda de Américo Vespúcio nessa missão. Eu pessoalmente também penso o mesmo, penso que Colombo não nasceu nestes Países ou cidades referidas, mas sim, em Cuba, no Alentejo!!!Assim se explicaria porque Colombo deu o nome á primeira ilha descoberta, o nome da sua terra natal; Cuba.
Casamento e descendência ;

Em 1479 Colombo desposou Filipa Moniz, residente no mosteiro feminino de Santos-o-Velho da Ordem de Santiago desde a morte do pai, Bartolomeu Perestrelo, cavaleiro da casa do Infante D. Henrique, de ascendência presumivelmente italiana, de Placência, e um dos povoadores e primeiro capitão do donatário da ilha do Porto Santo.
Da união nasceu um filho em c. 1474-80, Diogo Colombo, nomeado pela Coroa Espanhola como 2º Almirante e Vice-rei das Índias.
A partir de 1485 Colombo reside em Castela. Chegando a Córdova com a corte, teve um caso amoroso, no Inverno de 1487-1488 com uma moça humilde por nome Beatriz Enríquez da qual nasceu, a 15 de agosto de 1488, Fernando Colombo. A esta moça deixa Colombo, no seu testamento, a renda anual de 10.000 maravedis, presumivelmente como compensação pelos danos causados à sua honra.

O Projeto de Colombo;

Portugal, à época, buscava uma passagem marítima para o Oriente, que lhe permitisse comerciar diretamente com a Índia, de onde eram redistribuídas as especiarias oriundas das ilhas Molucas, a par de outros produtos de luxo. Via nesse projeto uma resposta cristã à hegemonia turco-egípcia, muçulmana, sobre a rota terrestre abastecedora da Europa, particularmente das cidades de Génova e de Veneza.
Como alternativa a esse projeto, Colombo concebeu atingir as Índias navegando para o Ocidente, contornando o planeta. As suas ideias básicas eram: a esfericidade da Terra; e que
os mares eram formados por uma única massa.
Durante a sua estadia em Portugal, Colombo correspondeu-se com Paolo del Pozzo Toscanelli. Nessa correspondência passou intencionalmente a Toscanelli uma estimativa (incorreta) de que a distância era mais curta que a aceite pela Junta de Matemática de D. João II. Este órgão aceitava a afirmação de Ptolomeu de que a massa de terras (a Eurásia e a África) ocupava 180 graus da esfera terrestre, com 180 graus de mar. De facto só ocupa cerca de 120 graus. Colombo teria usado os cálculos de Pierre d'Ailly, acreditando que a massa ocupada por terras era de 225 graus, deixando 135 graus de mar e atribuindo um comprimento menor ao grau de longitude terrestre; estes factos, em conjunto com o globo de Martin Behaim, teriam tido a virtude de convencer os castelhanos, no Concelho de Salamanca onde apresentou o seu projeto a um grupo de religiosos e leigos, a patrocinar a sua expedição. A circunferência verdadeira da Terra é de aproximadamente quarenta mil quilómetros. Colombo teria afirmado que era de trinta mil e seiscentos quilómetros, estimando assim que a distância ao Japão era de cerca de quatro mil quatrocentos e quarenta e quatro quilómetros.

Mas Manuel Rosa prova no seu último livro Colón. La Historia Nunca Contada que Colombo de facto media 231 léguas desde Santa Maria nos Açores até Lisboa (uns 6000 quilómetros por légua), e que essa era a mesma distância que dá Valentim Fernandes no seu Livro de Marco Paulo. Também o Infante D. Henrique menciona as mesmas léguas na doação da Ilha Terceira a Jacome de Bruges em 1450.Deduz-se assim que Colombo em vez de andar perdido ou enganado, ocultava o que sabia e fazia-o para enganar os Reis Católicos e que o globo de Martin Behaim, um perito da Junta de Matemática de D. João II fazia parte do mesmo engano.
Colombo conseguiu finalmente fazer aprovar o projeto da sua viagem junto dos Reis Católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha Isabel de Castela. Os termos da sua contratação tornavam-no almirante dos mares da Índia a descobrir e governador e vice-rei das terras do Oriente a que se propunha chegar, em competição com os portugueses que exploravam a Rota do Cabo.
As Quatro Viagens ao Novo Mundo ;

Colombo partiu na sua primeira viagem de Palos de la Frontera (Huelva, Espanha), em 3 de agosto de 1492, com três pequenas embarcações: a nau Santa Maria e as caravelas Niña e Pinta. Tocou na Grã-Canária e rumou para Sudoeste; no dia 12 de outubro de 1492, chegou a um ilhéu das Bahamas a que deu o nome de São Salvador. Continuando a navegar costeou Cuba (segundo os próprios cubanos o nome é derivado da palavra Taíno, "cubanacán", significando "um lugar central") e chegou ao Haiti a que deu o nome de Hispaniola. Dizendo ter chegado à Índia deixou lá uma pequena colônia e regressou à Europa.

A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas. Nela avistou as Antilhas e abordou a Martinica. Rumou depois para o norte e alcançou Porto Rico. Foi a Hispaniola onde a pequena colônia tinha sido arrasada pelos indígenas. Tendo ali deixado outro contingente de homens, navegou para o ocidente e chegou à Jamaica. Nessa viagem fundou Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira povoação europeia no continente americano.

Para a terceira viagem, partiu em 1498, com seis naus, tendo chegado à ilha da Trinidad depois de uma atribulada viagem. Rumando ao sul chegou a uma grande terra que pensou ser uma ilha, a que chamou de Gracia. Rumando ao norte chegou a Santo Domingo, onde entrou em conflito com o governador, vindo ele e o irmão a ser presos e enviados para Castela.

Na quarta viagem, saiu de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se uma vez mais a chegar ao Oriente. Avistou a Jamaica e, depois de grande tempestade, chegou à Ilha de Pinos nas Honduras. Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das naus teve de regressar a Hispaniola, de onde voltou para Castela.

Os Últimos Anos de Vida;

Colombo sempre atribuiu as suas viagens ao desejo de converter novos povos ao Cristianismo, uma crença que se intensificou com a idade. Reivindicou ouvir vozes divinas, e procurou que se organizasse uma nova cruzada para capturar Jerusalém. Usava as vestes de franciscano, e descreveu as suas explorações ao "paraíso" como parte do plano divino de que resultaria o último julgamento e o fim do mundo.
Por outro lado, exigiu da Coroa castelhana dez por cento de todos os lucros nas terras novas de que viesse a tomar posse, conforme o acordo antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava "as Índias", o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos processaram a Coroa castelhana para obter parte dos lucros do comércio com a América, mas perderam a causa cinquenta anos mais tarde.

Razoavelmente rico devido ao ouro que os seus homens tinham acumulado em Hispaniola e particularmente honrado pelos seus filhos, Colombo faleceu em Valladolid a 20 de Maio de 1506.
Andres Bernaldez, cronista dos Reis Católicos, amigo íntimo e confidente de Colombo, atribui-lhe a idade de 70 anos à época do seu falecimento. Teria, assim, nascido em 1436-1437.
Restos Mortais;

Em 1509 os seus restos mortais foram transladados para a capela da ilha Cartuxa, em Sevilha.
Por desejo do seu filho, Diogo Colombo, as ossadas foram levadas para a Catedral de São Domingos, em 1542.
Em 1795 a ilha Hispaniola foi conquistada pela França, e parte dos seus restos mortais terão sido levados para Havana, em Cuba.
Em 1877, foi descoberta em São Domingos uma caixa de chumbo com a inscrição "Varón ilustre y distinguido Cristóbal Colón", contendo fragmentos de ossos. Estes restos permaneceram na Catedral de São Domingos até 1992, ano em que foram trasladados para o Farol a Colombo, um grande monumento construído pelo governo dominicano, para conservar os restos do Almirante, e onde também se supõe que repousam ainda alguns dos restos mortais de Colombo.

Em 1898, durante a Guerra Hispano-Americana, outra parte dos seus restos regressou a Sevilha.
Em 2004 foi aberto o túmulo de Sevilha onde foram encontrados duzentos gramas de ossos (cerca de 15% do total), que análises feitas por arqueólogos e cientistas do DNA mitocondrial apontam que os restos mortais pertencem ao ilustre navegador.
Já foi pedida autorização às autoridades da República Dominicana para analisar o túmulo de São Domingos, autorização que foi rejeitada até ao momento.

Comentários

  1. COLOMBO PORTUGUÊS - NOVAS REVELAÇÕES, (Ésquilo, Lisboa, 2009)

    "O que o Manuel Rosa, (com a sua técnica norte-americana), conseguio, foi aquilo que os doutos Doutores até agora nâo haviam conseguido, ou nâo quiseram conseguir: que foi revelar as contradiçôes e falsidades da maioria dos documentos que antes essa comunidade de cientificos dava por correcta, por boa. E aqui, a comunidade cientifica, o que tem que fazer, é debruçar-se sobre a questâo e aceitar o que diz o Sr. Manuel Rosa, ou vir a público desmentir-lo, contrapondo argumentos, e provando que os papeis que o Manuel Rosa diz serem falsos, provem eles serem verdadeiros... O que estamos aqui a apoiar é uma verdade que esteve oculta pela comunidade cientifica: Os papeis de Génova ou sâo falsos ou nâo provam nada em relaçâo a Cristovâo Colon, quanto á sua naturalidade. Portanto, segue em aberto a questâo da origem de Colom, e pode que, se tenha que estudar a proposiçâo de que seja português. É aí que a comunidade cientifica portuguesa está a falhar. Nâo lhes interessa cair no ridiculo de que isso alguma vez possa ser provado. Aí estâo os Doutores Lorentes fazendo análises de ADN comparativos, e nem um pio por parte da nossa comunidade cientifica.
    Assim só o tempo e a vontade (dos ditos cientificos) determinará se é ou nâo História a proposiçâo do historiador Manuel Rosa e outros que escreveram sobre o COLOM PORTUGUÊS."
    - Fernando de Telde
    http://www.1492.us.com/portugues/comments.htm
    Manuel Rosa publicou, em co-autoria com Eric James Steele, o livro O Mistério Colombo Revelado' (Lisboa: Ed. Ésquilo, 2006), e depois Colombo Português Novas Revelações (Lisboa: Ed. Ésquilo, 2009) o último com Prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão e COLÓN, La Historia Nunca Contada (Badajoz: Ed. Esquilo, 2009) http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_da_Silva_Rosa

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  2. Provas da Mentira Histórica do “Colombo Italiano”, palestra na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (Portimão) promovida pela Associação Cristóvão Colon e a Câmara Municipal de Portimão, Sábado, 9 de Outubro pelas 18:30. Serão convidados Nuno Campos Inácio (Genealogia do Algarve), José de Matos Anastácio (Associação Cristóvão Colon) e Manuel Rosa que se desloca dos Estados Unidos para apresentar alguns resultados da sua investigação de 20 anos sobre o descobridor das Américas com uma sessão de autógrafos do seu novo livro COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÕES (Esquilo, Lisboa, 2009).

    Esta palestra irá mostrar, com factos sobre a genealogia de Filipa Moniz, esposa de “Colombo”, que a história contada era um verdadeiro “Conto de Fadas”. Manuel Rosa, historiador Luso-Americano que lança esta semana em Espanha um novo livro com titulo «COLÓN. La Historia Nunca Contada» apresentará em Portimão alguns resultados da sua investigação provando que era falsa a história que nos ensinaram.
    Manuel Rosa, um membro fundador da Associação Cristóvão Colon, estará também na Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 11 apresentando “A Esposa de Colombo - Comendadora de Santiago” palestra que será também repetida no dia 14 de Outubro em Espanha, na Casa Museo Colón de Valladolid. Apenas há alguns meses, no dia 15 Junho, Alfredo Pinheiro Marques, historiador português, apresentou na Casa Museo Colón, o tema “A Continuidade da Fraude Científica do ‘Colombo Português’, no Âmbito da Lamentável Situação da Historiografia Portuguesa nos Inícios do Século XXI” atacando os trabalhos de membros da Associação Cristóvão Colon. No dia 14 será a vez de Manuel Rosa responder na mesma Casa Museo Colón quem é que se baseia em factos e quem em fantasias. Quem se apoia em fraude e quem desvenda a verdadeira fraude.
    http://colombo-o-novo.blogspot.com/

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  3. é muito legal conta um pouco da historia de cristovan colombo muito linda a historia 1492 a conquista do paraiso

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