A Busca Por Camelot
Mas as escavações arqueológicas feitas nos cabos íngremes nas cercanias das ruínas do Castelo revelaram vestigíos de construções de pedra, talvez pertencentes a uma Fortaleza de alguma poderosa Família Celta. Fragmentos de cerâmica Mediterrânea dos séculos V e VI encontrados nessas escavações datariam da época de Arthur, contribuindo assim para endossar a lógica de Geoffrey ao focalizar ali o Nascimento de Arthur.
Duas formações rochosas perto do Castelo de Tintagel receberam do povo da Cornualha os Nomes de Trono de Arthur e Chávenas e Pires de Arthur.
A colina nunca sediou um Castelo nos moldes da Idade Média, porém suas Antigas fundações revelam a existência de uma formidável Cidadela diversas vezes usada como Fortaleza ao longo dos séculos.
Nas suas cercanias corre um pequeno Rio, em cujas margens Arthur teria travado sua última Batalha. Segundo uma teoria alternativa, a Batalha de Camlan teria sido travada perto de Camelford, na Cornualha.
A associação de Cadbury Hill a Camelot remonta a John Leland, um Antiquário do século XVI que passou grande parte da vida Pesquisando Histórias Arturianas. Em 1542, após uma viagem a South Cadbury, Leland escreveu:
“Bem na extremidade Sul da Igreja de South-Cadbyri (Cadbury) ergueu-se Camalat (Camelot), que um Dia foi um Castelo ou uma Cidade de renome. (...) O Povo nada sabe disso, mas ouviu falar que Arthur frequentava muito Camalat (Camelot).”
Séculos mais tarde, os Aldeões de South Cadbury deram ao topo da Colina o nome de Palácio de Arthur.
Descobriram que as quatro grandes cristas feitas pelo Homem no alto da Colina haviam sido reconstruidas diversas vezes, durante um período de 5 mil anos (exaCtamente o mesmo tempo em que foram feitas as Figuras Zodiacais, chamado Templo das Estrelas de Glastonbury).
No século I a Fortaleza fora assaltada e capturada pelos Romanos, sendo Abandonada em seguida. Centenas de anos depois, no Tempo de Arthur, os novos Habitantes erigiram diversas Construções na parte mais elevada da Colina (O Palácio de Arthur), incluindo um Portal em Estilo Romano e um grande átrio de madeira.
Mas a estrutura mais sofisticada e surpreendente era um muro construído com madeira e pedra, medindo cerca de 5 m. de espessura e pouco mais de 1.200 m. de extensão. Tanto o projecto como a construção do muro seguiam padrões Celtas, e não Romanos, sugerindo que fora encomendado por um admirador da Arte Celta Tradicional.
E como não se Descobriu na Bretanha qualquer outra estrutura do mesmo porte e tipo, os Arqueólogos acreditam que deve ter sido feita por ordem de um Governante que dispunha de imensos recursos em trabalhadores e dinheiro.
Naturalmente, essa descrição condiz com a figura do Rei Arthur.
“A conclusão inevitável é que (Cadbury Hill) foi a Fortaleza de um grande Líder Militar, um Homem em posição única, com enormes responsabilidades e uma mentalidade especial.” – escreveram Leslie Alcock e Geoffrey Ashe, dois Arqueólogos e Historiadores envolvidos nas escavações da “Busca de Camelot”.
O que foi encontrado nas escavações, não poderiam chamar o proprietário pelo nome de Arthur, porém Alcock e Ashe afirmaram que a questão do Nome “não passava de um detalhe”. O Homem que governava Cadbury Hill (ou seja, Camelot ou Camalat) nessa espectacular refortificação do século VI, observaram, poderia, mais do que qualquer outro Personagem daquela época, ser identificado com Arthur, “uma pessoa com grandeza suficiente”.
Sem dúvida o Rei Arthur,a sua Távola redonda, seus leais Cavaleiros, também a sua Avalon,as suas Sacerdotisas,ou Fadas como queiram, enfim o seu Reino nos deixaram muitas coisas boas que preenchem nossa alma de alguma forma.
Curioso, como Tempos remotos nos atingem nos Dias de Hoje,incutindo-nos forte Imaginação e nos impelindo a buscas Perpétuas para Descobrir-mos,no fundo das Lendas...um pouco de Realidade!!
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