Os Povos Ibéricos Pré Romanos

Os geógrafos Gregos deram o nome de Ibéria, provavelmente derivado do Rio Ebro (Iberus), a todas as Tribos instaladas na costa Sueste. Rufo Avieno no seu poema "Ode Marítima" (século IV d.C.) relata as aventuras de um Navegador Grego nos finais do século VI a.C., que descreve a existência de várias Etnias na costa Meridional Atlântica que já praticavam a Cultura Megalítica e seriam, provavelmente, os responsáveis pelo comércio com o Atlântico Norte — os Estrímnios e os Cinetes (ou Cónios).

Pensa-se que a Península Ibérica foi habitada primordialmente por Povos autóctones que vieram a ser conhecidos como Iberos, entre eles estão os Tartessos. Posteriormente, cerca de 1000 a.C. ou antes, chegaram à região Povos Indo-Europeus de origem Celta que coexistiram com os Povos Iberos, habitando regiões distintas na Península Ibérica: os Celtas viviam principalmente na zona Norte e Ocidental da Península enquanto que os Iberos viviam na zona Sul e Leste da mesma. Na meseta Central, os Povos Celtas mesclaram-se com os Povos Iberos dando origem aos Celtiberos, que não se devem confundir com os Celtas Ibéricos (Celtas da Península Ibérica) que em Inglês se denominam de Celtiberians.
Entre os vários povos que habitavam a Península Ibérica encontravam-se: os Lusitanos, os Calaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas, tais como os Brácaros, Célticos, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamicos, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetatos, Gigurri, Pésures, Quaquernos, Seurbos, Tamagani, Taporos, Zoelas, Turodos.

Gregos e Fenícios-Cartagineses também habitaram a Península, estabelecendo pequenas Colónias-feitorias comerciais costeiras semi-permanentes de grande importância estratégica. Contudo estes últimos dois Povos terão exercido influências mínimas para a ascendência dos Povos da Península, contribuindo apenas culturalmente, por exemplo com o Alfabeto Greco-Ibérico para as escritas Paleohispânicas.

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